Um Lugar Comum

Em 2013, em um novo ateliê amplo e iluminado pela luz solar, as coisas clarearam e a atmosfera tão buscada deu noticia. É o retorno à paisagem que vem acontecendo muitas vezes na fronteira do reconhecível, sugerindo uma realidade ampliada: a correspondência entre a realidade interior e o mundo exterior. Este lugar no qual se reúnem as coisas é o que me interessa.

Chamei este momento de Um Lugar Comum, pois me fala de uma síntese, um lugar que é tudo, mas é um, um lugar de comunhão, de pertencimento, Com Um.

Se alguma coisa eu posso falar desta pintura, é que ela nada propõe além de uma experiência particular a cada expectador. Nada de ideias, historias ou mensagens, se ao expectador acontecer de a pintura tornar-se uma experiência própria sua, algo comum terá se dado, a mesma experiência única que eu vivo enquanto pinto.

Sergio Lucena


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